segunda-feira, 29 de junho de 2015

Wolfsbane: Live at Ritz 89 [bootleg]

Mais uma vez a Blaze Bayley traz para os fãs do Messiah um bootleg. Na verdade é nossa segunda postagem, sendo a primeira o bootleg Blazing Away (2000), postado em 2013.

Desta vez trazemos um bootleg do Wolfsbane, do ano de 1989, gravado no The Ritz Theater. A gravação é boa e a banda transborda energia.


Track List:

1. Money to Burn
2. Shakin' / I Like It Hot
3. Man Hunt
4. Greasy
5. Pretty Baby
6. Crowd
(clique aqui para ir ao link de download) 

sábado, 20 de junho de 2015

O acidente de Blaze.


Blaze tem uma grande paixão por motos, e na época que foi convocado a ser vocal do Iron Maiden sofreu um grave acidente de moto, em 1994, e foi realmente grave. 


Por conta disso, e sua internação, houve um atraso no lançamento do The X-Factor (1995). 


As graves fraturas afetaram e reduziram muito a sua mobilidade. Durante este tempo, teve que tomar muitos medicamento, o que também ocasionou o seu aumento de peso.


 


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Por onde andam...? – Parte 1


Por: Val Oliveira

Blaze, ao longo de sua carreira solo, teve vários membros em sua banda. Alguns foram relevantes, gravaram, excursionaram e deixaram sua marcar na sonoridade das músicas, enquanto outros apenas gravaram alguma coisa, ou apenas fizeram shows e não duraram. 


Abaixo falaremos sobre os membros que foram mais relevantes da formação dos primeiros CDs da fase da banda BLAZE (2000-2005).

A formação que gravou os clássicos “Silicon Messiah” (2000), “Tenth Dimension” (2002), “As Live As It Gets” (2003) era formada pelos guitarristas Steve Wray e John Slater, o baixista Rob Naylor, e o baterista Jeff Singer, que sai após a gravação do ao vivo, não finalizando a tour do Tenth Dimension,  e sendo substituído por Phil Greenhouse
 
Em março de 2003 o baixista Rob Naylor saiu da banda, sendo substituído por Wayne Banks. Em junho, o baterista Phil Greenhouse interrompe suas atividades com a banda, então entra Jason Bowld que grava o “Blood and Belief” (2004). Durante a tour os dois guitarristas originais abandonam a banda e montam a RISE TO ADDICTION.


Posteriormente se junta à banda o baixista Rob Naylor. Completava a formação original o vocalista Harry Armstrong e o baterista Ben Calvert. O primeiro trabalho teve produçao do renomado Andy Sneap. Rob Naylor abandona a banda. A formação que cai na tour é, alem dos guitarristas, Leigh Oates (vocal), o baixista Joel Graham e o baterista Aynsley Dickinson. John Slater abandona a banda em 2009 e não lançou nada relevante nos últimos anos. Rob Naylor abandonou o mundo da música e agora é piloto de vôos comerciais. Steve Wray permaneceu na banda até ela ter encerrado as atividades.






A discografia da Rise to Addiction contem os seguintes álbuns: “Rise to Addiction”, um EP lançado pela Madman Records (2004); “A New Shade of Black for the Soul”, pela Mausoleum Records (2007); e “Some Other Truth” Mausoleum Records (2009).










Posteriormente, Steve Wray se juntou a outros ex-Blaze e formou o SOLDIERFIELD


Na formação temos Wayne Banks, que substituiu Naylor no final da tour do cd “Tenth Dimension”, e o baterista Jeff Singer. Singer, após sair da banda após a gravação do “As Live As It Gets”, passou pela City of God, onde gravou em 2005 o cd “A New Spiritual Mountain”. Sua contribuição mais relevante foi durante sua estadia no Paradise Lost, de 2004 a 2008, onde gravou os álbuns de 2005 “Paradise Lost”, “In Requiem” (2007) e o ao vivo “The Anatomy of Melancholy” (2008). Numa entrevista, ele falou que já tinha tentado tocar na banda anterioremente, ate tendo feito um teste, mas foi preterido. Numa piada, fez alusão à recusa pela cor da bateria que usava na época: rosa! Em 2012 se juntou à Soldierfield, onde permanece até então. Wayne Banks pouco é lembrado pois gravou, junto com Jason Bowld,o “Blood and Belief”. Banks já foi baixista do legendário Sabbat, tendo gravado em 1991 o álbum “Mourning Has Broken”. Entre as bandas por onde passou podemos citar Godsend, Brazen Abbot, Robin Gibb e Holy Mother. 

Além do Soldiefield, é membro também do Messiah's Kiss e do Repression (ambas junto com seu irmão Jason Banks, que tocou ao vivo com Blaze). Já Jason Bowld que registrou a bateria do “Blood and Belief” é baterista do Pitchshifter.


A discografia do Soldierfield contem os seguintes álbuns: "Bury The Ones We Love" (2012) e "Catharsis" (2014), ambos pela Metalbox Recordings.


A formação atual é:Leigh Oates - Vocals, Andy Trott - Guitars, Steve Wray - Guitar, Mark Hampson - Bass, Jeff Singer - Drums.

sexta-feira, 5 de junho de 2015

Músicas do Virtual XI entraram no Brave New World

Em entrevista conduzida por Kevin Lomax, do site MaidenFans.com, o guitarrista Adrian Smith, do IRON MAIDEN, afirmou que quatro faixas escritas por Steve Harris para o álbum "Virtual XI" foram reaproveitadas em "Brave New World":

MaidenFans: "Após 'Virtual XI', Steve disse que quatro canções foram deixadas para trás nas sessões de gravação deste álbum, para que fossem utilizadas no próximo. Quais são elas?"

Smith: "Sim, você está certo. 'Nomad' é uma delas. As outras são 'Dream of Mirrors' e 'The Mercenary', mas não consigo me lembrar da quarta".

Agora, veja uma declaração de Lomax acerca do caso:

"Conduzi esta entrevista no Sanctuary London Music após uma prévia audição do álbum 'Dance of Death'. A entrevista foi com Adrian Smith. Tive medo antes de fazer essa pergunta, porque talvez Steve Harris tivesse dito 'não diga nada'. De qualquer forma, perguntei e ele disse 'Nomad' (que eu fiquei surpreso), 'Dream of Mirrors' (sem tanta surpresa) e 'Mercenary' (a pior faixa de 'Brave New World' vinda do 'Virtual XI', e isso era óbvio!). Ele não conseguiu se lembrar da quarta. E eu então perguntei se não seria 'Blood Brothers', devido a similaridade com a melodia de 'Educated Fool'. Ele disse que não. Ele chegou a pensar por um momento, mas não se lembrou. Talvez não quisesse responder.

Além disso, tive um rápido chat com Blaze Bayley em Istambul, antes de sua performance no festival Rock The Nations Istanbul (em que ele fez um dueto com Paul DiAnno). E nesse chat ele disse que escreveu algumas letras para 'Dream of Mirrors', mas Steve não lhe deu qualquer crédito no álbum. Quando ele percebeu isso, sentiu-se um pouco frustrado".

Em entrevista ao The Metal Voice, Blaze Bayley falou sobre músicas do Iron Maiden em que trabalhou e não foi creditado. Algumas entraram no álbum Brave New World, lançado pela banda após sua saída e o retorno de Bruce Dickinson. “Em ‘Dream Of Mirrors’, colaborei nas melodias e letras. Fizemos uma demo para ‘Blood Brothers’, estive muito próximo de Steve Harris durante a composição. Também há outras duas que acabaram ficando de fora. Estava convencido de que haveria um terceiro álbum comigo”.

Imagine agora, que disco seria o terceiro album de Blaze no Maiden, com as faixas 'Nomad', 'Dream of Mirrors' e 'The Mercenary' junto com as que Blaze compôs para o Maiden, mas acabou usando no "Silicon Messiah": 'Ghost in the Machine', 'The Launch', Born as Stranger' e 'Stare at the Sun'!!



Fontes:  


Blaze Bayley: Participando de homenagem à Luiz Carlos Alborghetti

Blaze Bayley, se envolveu em um projeto inusitado. O cantor britânico gravou uma canção em homenagem ao polêmico jornalista e apresentador de TV e rádio, Luiz Carlos Alborghetti, que fez sucesso no Paraná e, em seguida, no Brasil com o programa “Cadeia”. A homenagem faz parte de um projeto que inclui uma revista em quadrinhos com objetivo de manter viva a memória do jornalista falecido em 2009.
A canção “Dal Is The Law” foi baseada no tema do programa “Cadeia Sem Censura” e servirá como trilha sonora do trabalho do roteirista Robson Grossmann, que contou com a autorização da esposa do Alborghetti.



segunda-feira, 1 de junho de 2015

Entrevista com Blaze no Rock Mania


- ONDE VOCÊ BUSCA ENERGIA PARA TANTOS SHOWS, VIAGENS, ENTREVISTAS?
- Bem, esse é o meu trabalho, e eu tenho muita sorte por conseguir fazê-lo. Minha paixão é cantar Heavy Metal! Então meu trabalho é fazer o que eu gosto, eu tenho muita sorte. Não são muitas pessoas que podem fazer o que eu faço, então eu me sinto muito sortudo por poder cantar e estar em turnê. Não há muitos músicos profissionais fazendo heavy metal, então eu sou muito sortudo.

- VOLTANDO AOS TEMPOS DE IRON MAIDEN... FALE-NOS SOBRE O DISCO “THE X-FACTOR”, UM GRANDE ÁLBUM...
- Eu acho que o Brasil, a Finlândia, a Suécia e a Noruega, parecem ser os lugares que mais gostam desse álbum. Algumas pessoas não gostam do The X-Factor, e dizem que é o pior disco do Iron Maiden, enquanto outras pessoas acham ele o melhor disco do Iron Maiden. Então, eu não sei, mas eu botei meu coração, botei minha alma em tudo que fiz neste álbum, eu escrevi letras e canções, com Steve Harris, Janick Gers, Dave Murray e eu sinto que foi uma grande e importante fase de minha vida, a do disco The X-Factor. E quando eu canto essas músicas atualmente, minha voz está diferente. Sinto que 20 anos depois, minha voz está melhor. Então por isso eu gosto de cantar as músicas do The X-Factor e do Virtual-XI em meus shows, pois sinto que agora eu as canto melhor do que quando foram lançadas. Eu sinto que agora posso interpretar as histórias das canções de uma maneira muito melhor.

- E O SEU DISCO SEGUINTE COM O MAIDEN, “VIRTUAL ELEVEN”, NOS FALE SOBRE ELE...
- Tem muitas músicas boas nele. Quando gravamos Virtual Eleven, nós não havíamos feito muitos ensaios e algumas músicas são muito longas. Mas The Clansman é um clássico, Futureal também é um clássico. Eu faço minha própria versão de 2 Worlds Colide, que os fãs dizem curtir. Então em cada turnê eu toco minhas próprias músicas, e faço as minhas versões de músicas do Virutal XI e do X-Factor, e até agora as pessoas têm gostado.

- VOCÊ TEM CONTATO COM ALGUM MEMBRO DO IRON MAIDEN?
- Eu continuo em contato com Steve Harris ás vezes. E em meu último disco, King Of Metal, eu fiquei sem dinheiro e ele me deixou finalizar meu álbum em seu estúdio.

- SEU PRIMEIRO DISCO PÓS-IRON MAIDEN, O "SILICON MESSIAH", QUE CAUSOU UM IMPACTO BASTANTE POSITIVO ENTRE OS FÃS. NOS FALE SOBRE ELE...
- Eu fiz 5 músicas no Silicon Messiah que estavam prontas para serem trabalhadas junto com steve harris e dave murray, mas eu estava fora do Iron Maiden, então eu as fiz para mim mesmo... Born As A Stranger, The Launch e Stare At The Sun estavam sendo trabalhadas para o Iron Maiden. Mas, para mim é um grande álbum, que está comemorando 15 anos. Então resolvi lançar Silicon Messiah em vinil duplo, e também em cd de edição especial para comemorar meu primeiro álbum, porque eu percebo que algumas pessoas me conhecem apenas pelo Iron Maiden e não conhecem o Silicon Messiah. Então eu realmente quero dizer: "Olhem, é aqui que eu comecei depois do Iron Maiden!"


 - NOS FALE AGORA SOBRE SEU TRABALHO COM O WOLFSBANE, SUA BANDA ANTES DE ENTRAR PARA O IRON MAIDEN...
- Nós continuamos juntos, nós voltamos, nós lançamos um álbum chamado Wolfsbane Save The World, é realmente um bom disco, e você pode encontrá-lo no site wolfsbanehms.com. Nós faremos mais alguns shows. É uma loucura, é muita diversão, é difícil nos encontrarmos para fazer shows, porque todos estão fazendo coisas diferentes o tempo todo. Mas nós realmente curtimos quando podemos nos encontrar. Nós começamos do nada, e é isso. Nós éramos apenas quatro jovens, vivendo por conta própria, querendo tocar nossas músicas, e nós tínhamos muita ambição. Bandas iniciantes são todas iguais, a maioria é como a gente, quando iniciamos o Wolfsbane.


- O QUE VOCÊ GOSTA DE FAZER ALÉM DA MUSICA, QUAIS SÃO SEUS HOBBIES?
- Eu gosto de escrever, e muitos fãs me convidam para cantar como convidado em seus discos. Alguns deles me enviam as músicas, e me levam ao estúdio, e me pedem para fazer parte do álbum. Fui convidado especial da Doro Pesch, cantando com uma orquestra na “Classic Diamonds Tour”, cantando Fear Of The Dark, e foi muito bom! Então agora eu faço um monte de coisas diferentes, e a minha própria música, então é muito legal fazer um monte de coisas diferentes.

- NOS FALE AGORA SOBRE SEU ÚLTIMO ÁLBUM DE ESTÚDIO, O "THE KING OF METAL"...
- Bem, são ótimas letras. Eu fiz uma longa turnê do King Of Metal. E são musicas realmente importantes. Eu fui numa direção diferente, não é tão Heavy Metal, é mais Hard Rock, pois naquele momento eu realmente precisava fazer alguma coisa diferente, e tenho muita sorte pelos fãs terem me apoiado e muitos deles realmente gostaram.

- BLAZE, COMO FOI O SHOW AO LADO DE UDO DIRKSCHNEIDER, RIPPER OWENS E MICHAEL VESCERA, NO PROJETO METAL SINGERS?
 - Foi muita diversão, muita diversão... Apenas loucuras, sem estresse, sem pressão, e estar no palco juntos foi realmente muito divertido. E devemos fazer isso novamente, porque foi realmente muito legal, com ótimo retorno do público. Depois do show a gente tomou alguns drinques, nos divertimos, foi algo fora do comum.

- O QUE VOCÊ MAIS GOSTA AQUI NO BRASIL?
- Bem, eu gosto da cerveja gelada, gosto do churrasco. Em muitos lugares que eu vou no Brasil, a comida é simples, mas as pessoas prezam bastante pela qualidade, então isso é muito bom! Eu gosto de arroz, de feijão, frango a passarinho, bolinhos de bacalhau, coxinha de frango... Tudo isso são coisas daqui que eu gosto. Eu gosto de vir aqui, mas o problema é que o Brasil é muito grande! Às vezes temos de viajar e ficar por 15 horas numa van para ir até o próximo show. O Brasil é muito grande! Então, se o Brasil fosse menor seria formidável!
 
- O QUE VOCÊ NÃO GOSTA NO MEIO MUSICAL?
Bem, eu sou independente, eu não tenho um contrato de gravação. As pessoas que me dão suporte são meus fãs. Eu tenho minha própria gravadora, junto com minha esposa. Ela cuida dos negócios e eu me preocupo em cantar, escrever e gravar. E a única razão de eu poder vir ao Brasil é pq meus fãs aqui compram os ingressos para os shows e compram meus CDs. É isto! Não tem empresários. É apenas eu e os fãs! Por muitos anos eu fazia parte de uma gravadora, e eles me tratavam mal, me tratavam como um tolo, como um estúpido, e eles queriam me dizer o que eu devia fazer. E agora eu sou completamente independente, totalmente livre, e eu faço a música que eu quero. E agora eu faço mais shows, em um monte de lugares menores. Então eu posso conhecer meus fãs, bater fotos com eles. É muito melhor para mim!


- QUAIS SEUS PRÓXIMOS PASSOS, PLANOS PARA O FUTURO, NOVO DISCO?
- Eu agora estou escrevendo letras para o novo álbum, para 2016. E eu tenho algumas idéias de músicas, e deverá ser como o Silicon Messiah e Tenth Dimension, mas com um novo conceito. Então eu estou trabalhando em uma história, estou falando com diferentes músicos, e o álbum deve ser lançado em março de 2016, com um bom vídeo clipe. E até agora está muito bem. Então ele segue a linha do Tenth Dimension. Eu quero fazer um álbum conceitual interessante, sobre ir ao espaço, descobrir novos planetas e sobre a conexão psico-telepática entre seres humanos, que eu acredito que exista. É sobre isso que será o novo álbum. E após esses shows no Brasil eu irei para os Estados Unidos, e após os shows nos EUA eu irei tirar um tempo para começar a escrever. Então terei uma tour europeia, e somente depois dela poderei me dedicar em tempo integral ao novo disco. Até agora eu acho que está tudo bem, e eu espero que meus fãs gostem.


- BLAZE BAYLEY, MUITO OBRIGADO PELA ENTREVISTA E SEJA SEMPRE BEM-VINDO AO ROCK MANIA!
- Muito, muito obrigado ao Rock Mania!!




Entrevista com Blaze Bayley realizada em 12/02/15 para o site RockMania. Fotos: Maele Finger
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