segunda-feira, 10 de julho de 2017

10 razões pelas quais "The X Factor" é melhor do que o que você lembra - parte I

 
 Fonte: Loudwire

O ano era 1995. O Iron Maiden enfim lançava o "marginalizado" álbum "The X Factor" que, para muitos fãs, manchou negativamente a discografia da banda. Ali nós tínhamos um novo Iron maiden em termos de aparência, estilo e apresentação. Era o primeiro álbum sem o icônico Bruce Dickinson e o primeiro com Blaze Bayley. Musicalmente, o álbum era diferente de qualquer coisa que o Iron Maiden tenha feito antes dele.

Desesperadamente em busca de uma direção musical que não comprometesse seus ideais, o Iron Maiden estava preso em uma época onde os músicos estavam convincentes a tentarem recuperar os sucessos anteriores, voltando às suas raízes ("No Prayer For The Dying" e "Fear Of The Dark"). Sua necessidade inerente de evoluir e demarcar um novo território desafiadoramente contrastou os esforços e os resultados saíram um tanto confusos e baratos...será?

Bem, sim, um pouco. Mas não vamos cair na tentação de proclamar "The X Factor" como um genuíno clássico do Iron Maiden digno de ser mencionado no mesmo patamar que os sete álbuns dos anos 80, mas há ainda muito para amar aqui. Justificava-se a má vontade atraída pelo álbum na época de seu lançamento, mas isso foi quando os fãs do Iron Maiden e seu amado Heavy Metal estavam ambos em tempos de turbulência. 1995 foi um ano feio para a velha escola e o futuro estava procurando por coisas mais sombrias, então é compreensível postular que Bruce Dickinson e Adrian Smith poderiam ter ajudado a manter este navio encalhado (embora, felizmente, eles nunca invadiram a costa).

Mas não estamos mais em 1995. Bruce e Adrian estão de volta e o Iron Maiden está muito bem, percorrendo o mundo em Jumbos personalizados e equipados, pilotados pelo próprio cantor. Indiscutivelmente, o Iron Maiden está no auge de sua carreira quase 40 anos depois de lançar seu álbum de estreia. Então por que a hostilidade para com "The X Factor" ? Nós podemos te ajudar a superar isso com 10 razões pelas quais "The X Factor" é melhor do que você imagina!

01. Os fãs estavam rezando para que a nova formação funcionasse. "Sign Of The Cross", escrita por Steve Harris é a clássica obra prima que abre o álbum. Tipicamente canções como essa seriam algo perto de serem chamadas de "poderosas", mas o Iron Maiden precisava deslumbrar logo com as primeiras impressões. 
 
 

02. Um dos pontos altos do álbum são as excitantes harmonias de guitarras. Sim, elas estão muito bem presentes em "The X Factor", claro sem as devidas comparações dos trabalhos clássicos. "The Unbeliever" abre com com uma das melhores harmonias, assim como em "Judgement of Heaven" e "Blood on the World's Hands".

03. Historicamente o Iron Maiden sempre buscou inspiração nas artes. Seja literatura, filmes e história, nada disso mudou em 1995, pelo menos em quatro canções. "Sign of the Cross", "Man on the Edge", Lord of the Flies" e "The Edge of Darkness" possuem suas letrar inspiradas nesses tipos de obras, onde intelectualmente estimulam os fãs a buscarem conhecer tais trabalhos.

04. A voz de Bruce Dickinson estava claramente decaindo antes dele deixar a banda no começo dos anos 90. Os álbuns ao vivo daquela época são prova disso. Blaze Bayley chegou como o "cara fraco", mas a pobre e sem alma produção de Steve Harris até combinou com o timbre vocal de Blaze. O vocalista mandou muito bem nas músicas mais velozes, e usou seu grave, mas potente alcance para dar um efeito charmoso nas outras músicas.

05. Janick Gers é praticamente "a prova de balas" ao vivo no que diz respeito a improvisos, mas ele não ousa levar isso para o estúdio. Desde que ele se juntou à banda, certamente é um dos compositores mais talentosos. Seu estilo de tocar contrasta com o de Adrian Smith. E os anos 90 precisavam justamente de guitarristas com o tal estilo de Janick. E ele ajudou o Iron Maiden a ter uma sonoridade altamente relevante em um período horrível para o Heavy Metal em geral.

Continua...
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